Soltos em Floripa: pegação e barraco é tudo que queremos em um reality?
- Guia Dois
- 27 de mar. de 2020
- 2 min de leitura

Acredito que você já tenha visto um reality show que une um grupo de homens e mulheres em uma casa com câmeras 24 horas por dia.
Os participantes "pagam"a hospedagem desta casa e regalias produzindo festas e trabalhando para o "dono da mansão". É quase que uma cópia do Super Shore da MTV.
O Amazon Prime Vídeo decidiu também investir nesta formula. O reality tem tudo pra dar certo para o grande público e nas primeiras cenas há cenas explícitas de sexo, sem edredom e com muitos gemidos.
Entretanto, algo que me incomoda bastante é o fato dos participantes não terem nenhuma diversidade, são 4 patricinhas e 4 playboys brancos, heteros bebendo e vivendo "la vida loca".

Acredito que, ao finalizar as gravações, devem ter percebido isso e, para fingir inclusão, reuniram um time de comentaristas até mais interessantes e diversos que os participantes: Felipe Titto, Mariano, Mc Carol, John Drops, Pabllo Vittar e Bianca Andrade.
O time de participantes sem carisma já no primeiro episódio mostra pro que veio, o "culto ao camarote", reforçar a mulher como sexo fágil e escancarar a rivalidade feminina por machos escrotos. É sempre assim, as mulheres brigando, passando vergonha e os caras rindo, engraçadões e sempre amigos e não se apegando, um desserviço.
Quem roubou a cena no primeiro episódio com carisma e histórias engraçadas foi a MC Carol. Enquanto Pabllo assina embaixo em algumas atitudes machistas, Titto e Boca Rosa tentam lacrar com um feminismo meia boca, bem diferente do que vimos ela fazendo no BBB. John Drops e Mariano ficaram mais como enfeite na edição, sem muito destaque.
O reality está disponível para assinantes do Amazon Prime e tem novos episódios toda sexta-feira. Esperamos que nos próximos episódios a trama melhore!
Nota 4/10
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